Hosts
Os dispositivos
que se conectam a um segmento de rede são chamados de hosts. Os hosts incluem computadores, servidores, impressoras, scanners entre outros dispositivos que fornecem aos usuários podem se comunicar pela rede. Os hosts funcionam sem a conexão com a rede mas suas capacidades ficam limitadas.
Os
dispositivos de host não estão atrelados a nenhuma camada. Eles se conectam aos meios de rede através de uma placa de rede e as demais camadas do modelo OSI são executadas em software. Isso significa que eles operam
em todas as 7 camadas do modelo OSI e executam todo o processo de
encapsulamento e desencapsulamento para realizar a comunicação pela rede.
Hubs
A finalidade
de um hub é gerar os sinais da rede novamente e os retemporizar. Isso é feito
no nível de bit para um grande número de hosts (por exemplo, 4, 8 ou mesmo 24)
usando um processo conhecido como concentração. Você vai observar que essa
definição é muito similar a dos repetidores, por essa razão um hub é também
conhecido como repetidor multiportas. A diferença é o número de cabos que se
conectam ao dispositivo. Os motivos para se usar os hubs é criar um ponto de
conexão central para os meios de cabeamento e aumentar a confiabilidade da
rede. Aumenta-se a confiabilidade da rede permitindo qualquer cabo único a
falhar sem afetar toda a rede. Isso difere da topologia de barramento onde, se
houver uma falha no cabo, toda a rede será afetada. Os hubs são
considerados dispositivos da camada 1 porque apenas geram novamente o sinal
e o transmite para suas portas (conexões da rede).
Bridge
Uma bridge
(ponte) é um dispositivo da camada 2 projetada para conectar dois
segmentos da LAN. A finalidade de uma bridge é filtrar o tráfego, para manter
local o tráfego local e, ainda assim, permitir a conectividade com outras
partes (segmentos) da LAN para o tráfego para elas direcionado. Você pode se
perguntar, então, como a bridge sabe qual tráfego é local e qual não é. A
resposta é a mesma que o serviço postal usa quando perguntado como sabe qual
correspondência é local. Ele olha o endereço local. Cada dispositivo de rede
tem um endereço MAC exclusivo na placa de rede, a bridge mantém registros dos
endereços MAC que estão em cada lado da bridge e toma essas decisões com base
nesse endereço MAC.
Embora os roteadores e switches tenham assumido
muitas das funções das bridges, elas, contudo, continuam importantes em muitas
redes. Para entender o switching e o roteamento você deve primeiro entender a
bridging. É importante observar que assim como um repetidor, uma bridge conecta
apenas dois segmentos de cada vez.
Switches
Um switch é
um dispositivo da camada 2 assim como a bridge. Na verdade, um switch é
chamado de bridge multiporta, assim como um hub é chamado de repetidor
multiporta. A diferença entre o hub e o switch é que os switches tomam as
decisões com base nos endereços MAC e os hubs não tomam nenhuma decisão. Devido
às decisões que os switches tomam, eles tornam uma LAN muito mais eficiente.
Eles fazem isso "comutando" os dados apenas pela porta à qual o host
apropriado está conectado. Ao contrário, um hub enviará os dados por todas as
portas para que todos os hosts tenham que ver e processar (aceitar ou rejeitar)
todos os dados.
A finalidade de um switch é concentrar a
conectividade, ao mesmo tempo tornando a transmissão de dados mais eficiente.
Por hora, pense no switch como algo capaz de combinar a conectividade de um hub
com a regulamentação do tráfego de uma bridge em cada porta. Ele comuta os
pacotes das portas de entrada (interfaces) para as portas de saída, enquanto
fornece a cada porta a largura de banda completa (a velocidade da transmissão
de dados no backbone da rede).
Roteadores
O roteador é
o primeiro dispositivo que se encontra na camada 3 de rede OSI. Trabalhar na camada 3 permite que o
roteador tome decisões com base em grupos de endereços de rede (Classes) ao
invés de endereços MAC individuais, como é feito na camada de Enlace. Os roteadores
podem também conectar diferentes tecnologias da camada 2, como Ethernet,
Token-ring e FDDI. No entanto, devido à sua habilidade de rotear pacotes
baseados nas informações da camada 3, os roteadores se tornaram o backbone da
Internet, executando o protocolo IP. A finalidade de um roteador é examinar os
pacotes de entrada (dados da camada 3), escolher o melhor caminho para eles
através da rede e depois comutar os pacotes para a porta de saída apropriada.
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